quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Canção Complexa

A nossa canção é aquela que tocou quando imaginaste que íamos morrer
Aquela que ainda hoje parece tocar, sem querer, cada vez que nos lembramos que existimos.
Uma música que penetra na alma..., nos momentos em que esta, ainda assim existe!

A nossa canção está para ser feita, para ser composta, por alguém que desconhecemos
Por alguém sem alma e que ainda assim imagina que existimos, tal como pensamos.
A nossa canção é a vida que desperta em cada um de nós, nos momentos de morte, de perdição
De imaginação infinita que ressalta sempre que pensamos que vamos morrer e ... enganamos.


A nossa canção tinha de ser complexa, tal como a nossa vida se apresenta!
Teria de ser triste e sem esperança. Um hino à solidão que se aperta nesta madrugada sombria que escrevo, em que me suicido aos poucos sempre que penso e questiono.

Bebo hoje, pela desgraça de ontem...
Pela falta de esperança no amanhã.
Neste amanhã que desperta e que, sem querer, existe e se realiza sempre que desperto para essa realidade perdida no olhar que se apaga.
Na nostalgia do presente que se repete e se engana, em cada dia que passa e que sem querer se repete até à exaustão!

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