domingo, 2 de março de 2008

Melancolia Latente

Estou triste hoje, tal como ontem
No ontem que perdura no sempre que não desaparece e persiste
Que perdura nesta lenta agonia que vivo, sempre que te lembro
E sei que não está aqui! Quando te lembro na tristeza que não passa

Onde estás eu queria estar, mais uma vez contigo para te ver e abraçar
Para sentir o cheiro, tão teu, que continua comigo quando te lembro
Da tua mão que agarro na imaginação que vive
Na tua voz que me chama! como se tu me quisesse chamar...

Imagino tudo hoje, como ontem, mas ainda mais no amanhã que desponta
Sem luz, sem alegria, porque tu não estás aqui. Onde estás tu?
Onde foste, assim de repente deixando todos com dor
Porque não vou eu ver-te outra vez? Porque finjo que é normal a ausência?
Porque morres tu assim tão nova, na vida que deixas.

Eterna é a saudade que se levanta mesmo tanto tempo depois...
Porque continuas morrendo assim aos poucos dentro de mim
Dentro de todos os que te viram e amaram
Como se houvesse razão para ... morrer, ou para viver sem ti.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Momentos!



Tenho a opinião firme que a vida, vale apena ser vivida acima de tudo pelos momentos simples e mais bonitos que conseguimos vivênciar.

Por vezes é na própria natureza, na paisagem, ou na geometria das coisas que encontramos pequenos grandes momentos de simplecidade e beleza, que de uma forma firme, nos fazem pensar que vale sempre apena viver a vida.

Eis algumas pequenas grandes imagens que valeram pelo momento captado pela câmara.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Noite Mágica


As minhas desculpas para aqueles que eventualmente queriam encontrar algumas palavras poéticas, mas pouco.

Hoje, neste sábado chuvoso, as palavras soltas que publico, vão para uma pessoa para a qual, nem sempre tenho o engenho de dizer palavras certas.

Estas palavras, são pouco poéticas, mas cheias de sentimento e portanto são para ti!


" A noite gélida e húmida de Fevereiro, tornava ainda mais mágica a paisagem de Sintra,
Só o teu olhar e presença, conseguiam fazer de uma noite daquelas, uma coisa especial.

O frio não se sentia entre nós, o teu intenso e mágico olhar conseguia fazê-lo simplesmente desaparecer, como se nunca tivesse existido.

Mais do que um simples espectáculo, mais do que uma música em especial, o que se viveu naquela noite mágica e inesquecível, foi a comemoração de um amor, de um sentimento especial que liga duas pessoas, por vezes diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.

Foi na mescla de sentimentos e na troca de afectos, que nos perdemos e ao mesmo tempo nos encontramos, certos apenas do forte sentimento que nos une e nos torna um só, ainda que sejamos dois.

O sentimento nem sempre é comunicado, nem sempre aparece. Devo até dizer o contrário do que sinto e do que quero, mas acima de tudo quero que saibas que te amo, sem condicionantes, sem complicações!

Por isso apenas te posso dizer : “Kisse me, oh Kisse me if that can make it right


Para que a memória e o sentimento de Sintra em 8 de Fevereiro se mantenha por muitos invernos, por mais chuvosos e tristes que se apresentem, nos teremos sempre o sentimento especial que nos une.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Canção Complexa

A nossa canção é aquela que tocou quando imaginaste que íamos morrer
Aquela que ainda hoje parece tocar, sem querer, cada vez que nos lembramos que existimos.
Uma música que penetra na alma..., nos momentos em que esta, ainda assim existe!

A nossa canção está para ser feita, para ser composta, por alguém que desconhecemos
Por alguém sem alma e que ainda assim imagina que existimos, tal como pensamos.
A nossa canção é a vida que desperta em cada um de nós, nos momentos de morte, de perdição
De imaginação infinita que ressalta sempre que pensamos que vamos morrer e ... enganamos.


A nossa canção tinha de ser complexa, tal como a nossa vida se apresenta!
Teria de ser triste e sem esperança. Um hino à solidão que se aperta nesta madrugada sombria que escrevo, em que me suicido aos poucos sempre que penso e questiono.

Bebo hoje, pela desgraça de ontem...
Pela falta de esperança no amanhã.
Neste amanhã que desperta e que, sem querer, existe e se realiza sempre que desperto para essa realidade perdida no olhar que se apaga.
Na nostalgia do presente que se repete e se engana, em cada dia que passa e que sem querer se repete até à exaustão!