domingo, 2 de março de 2008

Melancolia Latente

Estou triste hoje, tal como ontem
No ontem que perdura no sempre que não desaparece e persiste
Que perdura nesta lenta agonia que vivo, sempre que te lembro
E sei que não está aqui! Quando te lembro na tristeza que não passa

Onde estás eu queria estar, mais uma vez contigo para te ver e abraçar
Para sentir o cheiro, tão teu, que continua comigo quando te lembro
Da tua mão que agarro na imaginação que vive
Na tua voz que me chama! como se tu me quisesse chamar...

Imagino tudo hoje, como ontem, mas ainda mais no amanhã que desponta
Sem luz, sem alegria, porque tu não estás aqui. Onde estás tu?
Onde foste, assim de repente deixando todos com dor
Porque não vou eu ver-te outra vez? Porque finjo que é normal a ausência?
Porque morres tu assim tão nova, na vida que deixas.

Eterna é a saudade que se levanta mesmo tanto tempo depois...
Porque continuas morrendo assim aos poucos dentro de mim
Dentro de todos os que te viram e amaram
Como se houvesse razão para ... morrer, ou para viver sem ti.

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